Região: Douro
Castas: Codega, Rabigato, Donzelinho, Viosinho, Arinto e outras.
Produtor: Niepoort Vinhos S.A.
Tipo: Branco
Ano: 2008
Álcool: 13,0%
Nota Introdutória:
Este é uma das casas mais conceituadas do Douro assim como o seu actual mentor Dirk Niepoort, figura incontornável não só pela qualidade dos vinhos a que nos habituou mas também pelos seus projectos inovadores e de grande expressão na promoção dos vinhos do Douro.
Se bem me lembro, tive um pequeno desentendimento com o ultimo Redoma que publiquei, o tinto 2005, somente numa segunda prova e com algum custo acabei por lhe atribuir um 17. Em ambas as provas não estava nos meus dias? Até hoje mantenho a dúvida!
Com este branco 2008, não tenho a mínima duvida em relação à nota que lhe atribuí. Fiquei bastante bem impressionado com o seu potencial gastronómico e finura de conjunto.
Este Redoma (branco) 2008, provém de pequenas parcelas de vinhas velhas plantadas na margem direita do rio Douro a uma altitude que varia entre os 400 e 700 metros. Pelo que sei foi submetido a um estágio de 9 meses em barricas de carvalho francês mantendo-se durante este período um contacto com as borras finas, o que claramente lhe confere uma sensação de maior volume e redondez na boca.
Notas de Prova:
Aspecto amarelo citrino com leves laivos dourados. Aroma delicado com boas notas a fruta branca (melão, pera, …), um leve toque a citrino, e alguma madeira muito bem integrada transmitindo ao conjunto uma boa complexidade. Paladar fino a conferir as boas notas a fruta branca e citrinos, apresenta-se harmonioso, com alguma untuosidade e uma corretíssima acidez, fim de boca agradavelmente longo e persistente.
Nota Pessoal: 16,5 (Prova a 11 de Mar.10)
Preço: €14,0 (Ref.)
Gostei muito deste vinho.
ResponderEliminarAbraço
Acho que estão a modificar muito os vinhos deles uma pena pois ficaram conhecidos pelas suas qualidades tradicionais que quase já não há ninguém a fazer....
ResponderEliminarMas este é bom. de 0 a 20 direi 15.
C. Nogueira
Caro C. Nogueira,
ResponderEliminarEvoluções, com base em inovações tecnológicas e novas técnicas enológicas, são interessantes quando mantêm para além de um fio condutor uma ligação bem expressiva ao seu terroir, o problema coloca-se quando em busca da “perfeição” os produtores se desviam destes pressupostos e aí correm o risco dos vinhos para além de perderem a identidade se tornarem cada vez mais iguais entre si. Mas este certamente não é um destes casos!
Quanto a este vinho, como certamente será do seu conhecimento, podemos encontrar brancos com perfis bem distintos e prenunciados, pelo que este certamente, dado o 15 que lhe atribui, não será um perfil que vá de encontre ao seu gosto pessoal, caso o fosse não tenho duvidas que estria de acordo com a minha atribuição.
Volte sempre e bons vinhos