Já há muito que era minha intenção, visitar esta Herdade Alentejana, situada em Albernoa no Baixo Alentejo.
Após chegada ao Hotel Vila Galé Clube de Campo, a 25 km de Beja, onde ficamos alojados, pusemo-nos a caminho, passado muito pouco tempo já lá estávamos, ao portão da Herdade da Malhadinha Nova.
Entramos, percorremos um arruamento que nos guiou até à fachada principal de uma casa de típica traça alentejana meticulosamente recuperada, ao contorná-la fomos ter ao largo, onde do lado oposto a esta moradia se estendia um edifício no qual integram a adega e um restaurante gourmet.
Dirigimo-nos então até hall de entrada deste edifício, onde de imediato e muito simpaticamente nos vieram receber.
Enquanto aguardávamos pela guia que nos levaria a conhecer os quatro cantos da herdade, aproveitei para dar uma espreitada às cavalariças e picadeiro. Enquanto trocava dois dedos de conversa com o equitador e responsável técnico pela criação de cavalos da herdade, fui informado que a guia chegara e que me esperava para darmos inicio ao nosso propósito.
Então de jipe, lá fomos nós, à medida que percorríamos este monte rural tipicamente alentejano, fomos de forma bastante detalhada, tomando conhecimento de como surgiu este projecto, quais as suas áreas de incidência e que linhas orientadoras asseguram um futuro que se prevê promissor para este projecto.
Foi em 1998, com a aquisição desta propriedade de 200 hectares, pela família Soares, que este projecto teve o seu inicio.
Deu-se então inicio à recuperação meticulosa desta herdade, primeiramente com a casa da família, que data de 1926, e na a qual ficam alojados, sempre que se deslocam do Algarve, local onde residem a maior parte do ano.
Nesta herdade, apenas existia um olival do qual ainda hoje se produz o excelente azeite da marca “Malhadinha”.
A total inexistência de vinhas na herdade, levou à plantação de 27 hectares de vinha, inicialmente com 20 hectares a produzir a partir de 2003 e um pouco mais tarde mais 7 hectares de vinha nova.
À medida que vamos percorrendo os arruamentos que atravessam as vinhas, podemos observar umas pequenas placas colocadas nos topos das plantações, com a designação da casta ali plantada.
Então de jipe, lá fomos nós, à medida que percorríamos este monte rural tipicamente alentejano, fomos de forma bastante detalhada, tomando conhecimento de como surgiu este projecto, quais as suas áreas de incidência e que linhas orientadoras asseguram um futuro que se prevê promissor para este projecto.
Foi em 1998, com a aquisição desta propriedade de 200 hectares, pela família Soares, que este projecto teve o seu inicio.
Deu-se então inicio à recuperação meticulosa desta herdade, primeiramente com a casa da família, que data de 1926, e na a qual ficam alojados, sempre que se deslocam do Algarve, local onde residem a maior parte do ano.
Nesta herdade, apenas existia um olival do qual ainda hoje se produz o excelente azeite da marca “Malhadinha”.
A total inexistência de vinhas na herdade, levou à plantação de 27 hectares de vinha, inicialmente com 20 hectares a produzir a partir de 2003 e um pouco mais tarde mais 7 hectares de vinha nova.
À medida que vamos percorrendo os arruamentos que atravessam as vinhas, podemos observar umas pequenas placas colocadas nos topos das plantações, com a designação da casta ali plantada.
Antão Vaz, Viognier, Verdelho, Petit Manseng, Arinto, Roupeiro e Chardonnay nas castas brancas; Aragonês, Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Trincadeira, Cabernet Sauvignon, Tinta Caiada, Syrah e Alfrocheiro nas tintas. Enfim! Uma panóplia de excelentes castas que permitem aos seus enólogos comporem os belíssimos vinhos que a Herdade da Malhadinha Nova nos oferece.
E assim continuamos, passando pelos pastos onde com toda a calma e serenidade os animais pastavam.
E assim continuamos, passando pelos pastos onde com toda a calma e serenidade os animais pastavam.
Até que chegamos ao Country House & Spa, unidade hoteleira que só em 2007 vinha a integrar o projecto da Malhadinha Nova, aqui mais uma vez é possível testemunhar o cuidado em integrar elementos de traça tradicional com outros mais modernos, assim como, a localização escolhida para a implementação do hotel e a bela piscina debruçada sobre a paisagem tipica do vinhedo alentejano.
Regressamos então ao local de onde partimos, o edifício da Adega. Ai ficamos a conhecer como se desenrolava todo processo de vinificação dos vinhos da Malhadinha da Nova.
Com o inicio das vindimas normalmente nos finais de Agosto, a apanha é manual e as uvas transportadas até à adega em pequenas caixas de 12 kg, onde são novamente selecionadas e submetidas ao processo de vinificação por gravidade, evitando assim a remontagem, processo que por vezes danifica a uva.
Todo este processo é superiormente orientado por Luís Duarte, o enólogo consultor e o mentor das grandes opções enológicas que aqui se tomam, com colaboração de Pedro Garcia, o enólogo residente, o controlo de todo este processo é meticulosamente assegurado.
O vinho que daqui sai vai para cave, onde à temperatura e humidade adequada é submetido a um estágio em barricas de carvalho Francês e Russo, utilizadas até ao segundo ano, sendo dada, como é óbvio, a primazia das pipas novas aos vinhos de topo que aqui se produzem.
Com o inicio das vindimas normalmente nos finais de Agosto, a apanha é manual e as uvas transportadas até à adega em pequenas caixas de 12 kg, onde são novamente selecionadas e submetidas ao processo de vinificação por gravidade, evitando assim a remontagem, processo que por vezes danifica a uva.
Todo este processo é superiormente orientado por Luís Duarte, o enólogo consultor e o mentor das grandes opções enológicas que aqui se tomam, com colaboração de Pedro Garcia, o enólogo residente, o controlo de todo este processo é meticulosamente assegurado.
O vinho que daqui sai vai para cave, onde à temperatura e humidade adequada é submetido a um estágio em barricas de carvalho Francês e Russo, utilizadas até ao segundo ano, sendo dada, como é óbvio, a primazia das pipas novas aos vinhos de topo que aqui se produzem.
Para terminar, passamos então ao restaurante, onde por opção nossa, decidimos efectuar as provas e alargarmo-nos na degustação ao longo de um excelente jantar.
Já a horas que convidavam, demos início ao jantar, por sugestão do Chefe começamos com deliciosas entradas, tiborno de tomate, queijo de ovelhas gratinado com orégãos e pequenos pedaços de variados enchidos de porco preto alentejano. Em seguida foi-nos apresentado cremosos de couve flor e pinhões com lascas de presunto pata negra, um saborosíssimo prato de Lombo de atum, corado na chapa, com batata doce e aipo.
Por fim e para terminarmos em doçura trouxeram-nos umas trufas surpresa de cacau, chocolate e mais qualquer coisa, estavam divinais.
Escusado será dizer que tudo isto foi divinamente acompanhado com alguns dos excelentes vinhos que esta herdade produz, tais como :
Castas: Antão Vaz, Roupeiro e Verdelho
Aspecto amarelo palha
Aroma boas notas a fruta fresca meloa, pêra, pêssego e leves noances vegetais.
Paladar apresenta-se equilibrado, a manter as boas notas a fruta, as notas vegetais e minerais, boa acidez e equilibro.
Nota: 15,5
Antão Vaz (branco) - 2008
Aspecto amarelo palha.
Aroma alguma intensidadea fruta fresca meloa, pêssego,abacaxi e ananás e algo mineral.
Paladar apresenta-se equilibrado, encorpado com muito boa acidez, mantêm-se as notas frutadas, fim de boca elegante e persistente.
Nota: 16,5
Aragonês da Peceguinha (tinto) - 2007
Aroma alguma intensidadea fruta fresca meloa, pêssego,abacaxi e ananás e algo mineral.
Paladar apresenta-se equilibrado, encorpado com muito boa acidez, mantêm-se as notas frutadas, fim de boca elegante e persistente.
Nota: 16,5
Aragonês da Peceguinha (tinto) - 2007
Aspecto ruby com reflexos violáceos.
Aroma notas a fruta, cereja e ameixa preta, leves nuances a tabaco adocicado.
Paladar na boca apresenta-se vigoroso mas bastante equilibrado, com boas notas a fruta. alguma canela e um agradavel fim de boca tostado e bastante longo.
Nota: 17,0
Pequeno João (tinto) - 2007
Castas: Syra e Cabernet Sauvignon
Aspecto ruby intenso e levemente brilhante.
Aroma a fruta vermelha, e fundo mineral.
Paladar boas notas a fruta negra algum pimento, um leve tostado, taninos bem integrados num equilibrio que se estende em toda a prova e termina com um fim de boca longo e persistente.
Nota: 16,5
Aroma notas a fruta, cereja e ameixa preta, leves nuances a tabaco adocicado.
Paladar na boca apresenta-se vigoroso mas bastante equilibrado, com boas notas a fruta. alguma canela e um agradavel fim de boca tostado e bastante longo.
Nota: 17,0
Pequeno João (tinto) - 2007
Castas: Syra e Cabernet Sauvignon
Aspecto ruby intenso e levemente brilhante.
Aroma a fruta vermelha, e fundo mineral.
Paladar boas notas a fruta negra algum pimento, um leve tostado, taninos bem integrados num equilibrio que se estende em toda a prova e termina com um fim de boca longo e persistente.
Nota: 16,5
O Malhadinha (Reserva - 2007) - Este veio comigo em mão, apresentá-lo-ei individualmente numa outra ocasião.
O tempo, este foi muito, muito bem passado. Apesar de só termos terminado de jantar por volta da uma e meia da manhã, senti que foi pouco, e quando assim é… Bom! Só nos resta cá voltar!
Aqui ficam os nossos mais sinceros elogios a toda esta jovem equipa, que de uma forma profissional e muito, muito simpática, nos acolheu e nos inteirou deste excelente projecto que muito contribui para o bom nome do Enoturismo em Portugal.
Herdade da Malhadinha Nova
7800-601 Albernoa - Beja Portugal
Telf. +351 284 965 210 - Fax. +351 284 965 211
E-mail: reservas@malhadinhanova.pt
URL: www.malhadinhanova.pt
Herdade da Malhadinha Nova
7800-601 Albernoa - Beja Portugal
Telf. +351 284 965 210 - Fax. +351 284 965 211
E-mail: reservas@malhadinhanova.pt
URL: www.malhadinhanova.pt
Rui,
ResponderEliminarEsta Quinta, à semelhança das outras que percorremos, correspondeu em pleno ás nossas expectativas. De tal forma que desde essas nossas férias sou muito mais exigente no vinho (se antes o copo podia vir a meio, agora tem de vir cheio). Grande abraço e obrigado pelas excelentes férias e pelo que aprendi.