Da família "Fabulosos", denominação Niepoort para estes seus vinhos cujo o nome e a roupagem ganham especificidades conforme o País a que se destinam, eis a sua última geração para o mercado Português, Diálogo 2010 (tinto) e Diálogo 2011 (branco).
Em 2002 Dirk Niepoort cria um novo conceito. Para o mesmo vinho um rótulo desenvolvido especificamente para cada mercado. É de facto um conceito extremamente interessante e inovador, e pelo que sei um case study.
Estes vinhos, para além do seu agradável e prazeroso néctar, pretendem também, através dos os seus criativos rótulos, ilustrados por artistas locais, cujo a temática envolve normalmente menções históricas, vínicas e outras alusões a factos típicos e circunstanciais dos Países a que se destinam, captar-nos a tenção e despertar-nos a curiosidade.
Esta é a entrada de gama da Niepoort, vinhos feitos para serem agradáveis, para se beberem e desfrutar, ideal para fomentar o gosto e a curiosidade pelo vinho, assim como, em outras paragens, uma boa forma de abordagem ao vinho Português.
Castas: Touriga Franca,Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta Amarela e Outros
Tipo: Tinto
Ano: 2010
Álcool: 13,0%
Tipo: Tinto
Ano: 2010
Álcool: 13,0%
O mesmo vinho a mesma colheita? Não obstante a diferença de rótulos, em que o Diálogo Guimarães 2010, associa a Niepoort à celebração da cidade de Guimarães, Capital Europeia da cultura 2012, não existem diferenças entre estes Diálogo 2010, foi esta a convicção com que fiquei após os ter provado, estarei errado? Não creio, mas ...
Sem duvida um vinho bem feito, correto e fresco, encerra em si alguma tipicidade Duriense e cumpre muito bem o seu propósito.
Aspecto rubi. Aroma fresco marcado por notas a frutos vermelhos e um leve toque a vegetal entre o mato e o adocicado da erva seca. Paladar polido, dominado pela frescura da fruta e uma leve envolvência vegetal, um tinto bem arrumado e sem arestas, termina razoavelmente longo e agradável, excelente aptidão gastronômica .
Sem duvida um vinho bem feito, correto e fresco, encerra em si alguma tipicidade Duriense e cumpre muito bem o seu propósito.
Aspecto rubi. Aroma fresco marcado por notas a frutos vermelhos e um leve toque a vegetal entre o mato e o adocicado da erva seca. Paladar polido, dominado pela frescura da fruta e uma leve envolvência vegetal, um tinto bem arrumado e sem arestas, termina razoavelmente longo e agradável, excelente aptidão gastronômica .
Preço: €7,25 (Ref.)
Nota Pessoal: 15,0
Castas: Rabigato, Codega do Larinho, Gouveio, Dona Branca, Viosinho, Bical e Outras
Tipo: Branco
Ano: 2011
Álcool: 13,5%
Tipo: Branco
Ano: 2011
Álcool: 13,5%
Um Diálogo branco na sua segunda edição, a mesma filosofia, o mesmo conceito. Uma entrada de gama da Niepoort, feito para cativar e agradar.
Um vinho cujo o registo parece-me adequado para o tipo de perfil expectável para este vinho, em minha opinião, falta-lhe apenas um pouco mais de afinação.
Um vinho, que ganha claramente alguma definição e equilíbrio após algum tempo de arejamento. Certamente encontrará uns quantos que lhe apregoarão os méritos.
Aspecto amarelo citrino, levemente brilhante . Aroma discreto marcado por leves notas cítricas, e ténues sugestões florais, envoltas num adocicado que se embrenha por entre uma suave mineralidade. Paladar menos evidências cítricas, e mais pêssego sumarento. Bom volume de boca, e uma ligeira acidez que retempera o conjunto e atenua, de certa forma, o subtil açúcar residual presente num final de boca levemente persistente e prolongado.
Um vinho cujo o registo parece-me adequado para o tipo de perfil expectável para este vinho, em minha opinião, falta-lhe apenas um pouco mais de afinação.
Um vinho, que ganha claramente alguma definição e equilíbrio após algum tempo de arejamento. Certamente encontrará uns quantos que lhe apregoarão os méritos.
Aspecto amarelo citrino, levemente brilhante . Aroma discreto marcado por leves notas cítricas, e ténues sugestões florais, envoltas num adocicado que se embrenha por entre uma suave mineralidade. Paladar menos evidências cítricas, e mais pêssego sumarento. Bom volume de boca, e uma ligeira acidez que retempera o conjunto e atenua, de certa forma, o subtil açúcar residual presente num final de boca levemente persistente e prolongado.
Preço: €6,20 (Ref.)
Meu caro Rui, mais uma vez um excelente artigo, e já agora os meus parabéns atrasados afinal este foi considerado um dos melhores 10 blogues de vinhos de Portugal.
ResponderEliminarSó tenho uma ressalva a fazer-te epá queremos mais, a malta agradece ;)
Abraço.
Paulo, em primeiro lugar obrigado pelo teu comentário, quanto ao facto de não publicar mais, infelizmente, de momento, é o que a disponibilidade me permite.
ResponderEliminarNo entanto tenho a forte expectativa, apesar das inúmeras vezes que já aqui o referi, de poder vir publicar pelo menos um artigo por semana, é este o meu objectivo é este o meu intuito.
Abraço