Lá estamos nós acorrer atrás “à frente” das últimas novidades, com receio de não estar a par, daquele grande vinho, daquele grande produtor. Enfim! Da desenfreada concorrência do mercado em que todos nós damos a nossa “valiosa” contribuição.
Ainda o outro dia dei comigo a pensar, como esta situação deverá ser incómoda para “alguns” enólogos, o mercado a “bradar” por um vinho que ainda carecia de mais algum tempo para se equilibrar.
Estamos perante uma faca de dois gumes, por um lado exige-se a novidade por outro lado o desalento! Saímos todos penalizados, quando digo todos refiro-me mesmo a todos, consumidores, comerciais, produtores e enólogos.
Quando um consumidor chega a uma garrafeira e compra aquela novidade, aquele grande vinho, cuja a colheita anterior foi bastante referenciada pela critica, e muitas vezes à conta disso o preço é tudo menos simpático, quando decide abrir aquela botelha de expectativa e se depara com um vinho ainda em busca de equilíbrio, a decepção será grande e muitas vezes sem se aperceber que este necessitaria apenas de mais algum tempo em garrafa, a imagem negativa com que ficou daquele contacto precipitado irá perpetuar, e muito provavelmente a de alguns dos seus amigos também.
Por tudo isto meus amigos, e apesar de esta situação ser apenas o espelho da postura de uma sociedade que corre sabe-se lá para onde, não tenham Pressa.
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