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quinta-feira, março 18, 2010

Quanta Terra - Grande Reserva 2007


Região: Douro
Castas: Touriga Nacional (65%), Tinta Barroca (18%), Touriga Franca (15%)e Sousão (2%)
Produtor: Quanta Terra, Soc. do Vinho Lda.
Tipo: Tinto
Ano: 2007

Álcool: 14,5%







Nota Introdutória:

Este é um projecto que teve o seu início à cerca de dez anos, com os enólogos Celso Pereira e Jorge Alves.

A Quanta Terra, enquanto empresa produtora apresenta a particularidade de não possuir vinhas nem adega própria. A filosofia é “simples”, criar vinhos que se diferenciem, através da combinação de boas uvas oriundas dos diferentes terroirs do Douro.

É da Quinta do Tralhão, que provêm a maior parte das uvas que dão origem aos vinhos, Quanta Terra e Terra a Terra. As uvas aqui colhidas, são vinificadas em Alijó, zona onde está situada a adega em que estes dois enólogos ano após ano, sem falhar colheita, criam e compõem estes belíssimos vinhos.

Este, Quanta Terra – Grande Reserva 2007, é um vinho bastante interessante, robusto e seco muito a meu gosto. No entanto, e em minha opinião, este vinho poderá com o tempo evoluir ainda mais, perdendo alguma da timidez aromática que ainda apresenta e permitindo aos seus taninos, apesar de bastante bem integrados, tornarem-se ligeiramente mais macios.

Vale a pena dispensar alguma atenção a este vinho, beba-o já e se possível guarde algumas garrafas para mais tarde.


Notas de Prova:

Aspecto violáceo bastante concentrado intenso, chegando mesmo a apresentar uma certa opacidade. Aroma ainda um pouco fechado, deixando escapar algumas notas tostadas, madeira, alguma fruta preta, chocolate preto, complementado com boas notas vegetais e especiarias. Paladar a revelar-se intenso e seco, com boas notas balsâmicas e vegetais, barrica e alguma fruta preta, encorpado, taninos que evidenciam ainda necessidade de mais algum tempo, fim de boca longo e persistente.



Nota Pessoal: 16,5(Prova a 11 de Fev.10)
(Preço: €17,00 (Ref.)

2 comentários:

  1. Durante um jantar de amigos em minha casa, abri este vinho, ao servi-lo gerou-se um silêncio, depois dos elogios que lhe tinha feito porque ouvi dizer que era muito bom?

    Quando o provei realmente senti que arrochava um pouco a boca, mas passado algum tempo o vinho estava muito melhor e acabamos todos por gostar desta bela pinga.


    Paulo Bettencourt

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  2. Rui A. Teixeira19 março, 2010

    Caro Paulo Bettencourt,

    Efectivamente trata-se de um vinho vigoroso, vibrante mesmo pelo que em minha opinião aconselho o seu arejamento (através de um decanter), antes de ser servido.

    Esta atitude irá permitir que este vinho estabilize e amacia um pouco mais, em suma foi o que lhe acabou por acontecer, ao longo do seu jantar, nos vossos copos.

    Meu caro amigo, realmente estamos perante um belíssimo vinho, pelo que deveremos aproveita-lo a partir da primeira gota que cai no copo.

    Bons vinhos e volte sempre .

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